terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hyundai apresenta Azera 2012 em Los Angeles

Nova geração do sedã adota novo visual da marca e fica mais luxuoso.
A Hyundai apresentou oficialmente hoje, no Salão de Los Angeles, a geração 2012 do seu
sedã Azera. As modificações visuais do modelo se concentram
principalmente na adoção do estilo de design de “escultura fluida”, já utilizado
em modelos como Veloster e Sonata. Ainda assim, ao contrário do cupê de três portas, o Azera apela para um acabamento superior, e tenta posicionar-se logo abaixo do Genesis.

A frente é mais agressiva, as lanternas ficaram mais alongadas e recortadas,
o capô agora traz marcações verticais e a traseira é desenhada pelo vinco
aerodinâmico que nasce sobre as maçanetas das portas traseiras. Ainda atrás, o
conjunto de luzes é unido por uma faixa reflexiva vermelha que ostenta o nome do
modelo.
O motor apresentado no Salão de Los Angeles é um 3.3 V6 de injeção direta, capaz
de entregar 297 cv de potência e 35,2 kgfm de torque. A transmissão é automática
de duas velocidades de tração dianteira. O Azera 2012 ainda vem de série com rodas de 18” de liga-leve, sistema eletrônico de controle de estabilidade, bancos em couro e sistema multimídia com tela sensível ao toque.
As vendas nos EUA e Europa começam no início de 2012.

Honda Civic 2012 muda tudo para voltar à liderança


Quem vê as fotos, pode ter a impressão de que o Civic mudou
pouco. Mas basta chegar perto do sedã da
Honda, para perceber que as alterações são profundas. Em relação à oitava geração (entre nós desde 2006), o novo modelo mudou completamente. O visual externo foi todo reformulado, assim como o painel. Motor, suspensão, carroceria e câmbio também passaram por mudanças.
Em termos de estilo, a carroceria ganhou cantos mais vivos. Faróis e
para-choque dianteiro são mais protuberantes que os do modelo vendido nos EUA. A
tampa traseira, com refletores, também é diferente em relação à do
Civic norte-americano.
Comparando com o antigo, o Civic de nona geração melhorou
muito no tamanho do porta-malas e no nível de equipamentos. O porta-malas foi de
340 para 449 litros, graças ao estepe fino, de uso temporário, e à tampa
traseira, mais elevada.
Quanto aos equipamentos, as três versões (LXS, LXL e EXS) vêm de série com
câmera de ré, computador de bordo, ar-condicionado digital e som com comandos no
volante. A pretensão da Honda é retomar a liderança do segmento, atualmente com
o Corolla. Os preços oficiais ainda não foram divulgados, mas a
empresa afirma que pretende manter a tabela atual, que vai de R$ 66.660 (LXS) a
R$ 86.750 (EXS).

Para a versão topo de linha, a Honda reservou itens como GPS na tela central
(6,5 polegadas, touch screen), airbags laterais e teto solar. No caso do LXS e
LXL, que não têm o monitor central, a imagem da câmera de ré aparece na parte
superior do painel, na mesma tela do computador de bordo, de 5 polegadas. Entre
os itens de conforto que finalmente chegam ao sedã está o comando “um toque”
para todos os vidros (antes, só o do motorista tinha o dispositivo). Além disso,
as janelas agora podem abrir e fechar pelo botão na chave. Outra novidade é que
a tampa do porta-malas perdeu o miolo da chave, e só pode ser aberta pelo
comando na própria chave ou pela alavanca interna.
No painel, um dos maiores destaques é o botão “Econ”, que aciona o modo
econômico. Com ele ligado, as respostas ao acelerador ficam um pouco mais
lentas, assim como o funcionamento do controlador de velocidade e do
ar-condicionado. O volante traz comandos de som, controlador de velocidade e
computador de bordo em todas as versões. Adicionalmente, o EXS tem comandos do
telefone Bluetooth. O porta-objetos que fica à frente da alavanca de câmbio
perdeu a tampa.
O motor 1.8 i-VTEC tem a mesma potência (140 cv com etanol) e torque (17,7
kgfm), mas há leves alterações. O coletor de admissão foi redesenhado (para
melhor distribuição da mistura na câmara), os pistões receberam molibdênio (para
diminuir atrito) e a taxa de compressão baixou de 11,5:1 para 10,6:1 (com a
intenção de tornar o funcionamento mais suave).
A distância entre-eixos diminuiu 3 cm (2,67 metros). Na suspensão – que
continua independente nas quatro rodas –, as bandejas receberam buchas maiores,
para aumentar o conforto de rodagem. A carroceria agora emprega maior quantidade
de aço de alta resistência, especialmente nas colunas dianteiras. O tanque foi
de 50 para 57 litros.